sábado, 21 de abril de 2018

Erva benta

Erva benta

Esse nome foi atribuído a planta pela Santa Hildegarda, tendo em vista que era utilizada para retirar os “demônios” de pessoas possuídas.

Chamada pela ciência de Geum urbanum, esta é uma planta que pertence à família das Rosaceae e por ter este nome científico é também conhecida, simplesmente, por geum. Além disso, é popularmente conhecida por erva benta, nome atribuído pela Santa Hildegarda, tendo em vista que era utilizada com o objetivo de retirar os “demônios” de pessoas possuídas.

Com o passar do tempo e levando em consideração o avanço das tecnologias, foi possível saber e reconhecer de forma verídica as propriedades desta planta e como ela age no organismo humano.

Características da erva benta

Planta anual, possui folhas pequenas e com um tom verde-claro. Já as flores aparecem entre os meses de maio e julho e pela cor, amarelo-dourado, acaba chamando atenção na mata.

Possuem entre cinco e seis pétalas cada e são capazes de exalar um aroma bastante agradável. Além das folhas e flores, é possível usar as raízes da planta que podem ser colhidas no período do outono.

Propriedades e benefícios desta planta

Adstringente;Antiespasmódica;Antioxidante;Digestiva;Febrífuga;Purificante;Tônica;Vitamínico;Vulnerária.

Diante de tantas propriedades benéficas ao organismo, pode-se dizer que a erva benta é eficaz no tratamento de catarro gastrintestinal e cólica intestinal. É também altamente benéfica em casos de problemas digestivos, eliminado dispepsias e diarreias violentas.

Além disso, pode ser aplicada em casos de hemorragias na gengiva ou internas, inflamação bucal, descarnadura dos dentes e até para sanar o mau hálito. É também considerado um remédio natural para acabar com a hemorroida e outros problemas que afetam à pele.

Formas de usar a geum

Como já foi visto, a planta possui propriedades medicinais tanto nas folhas, como nas flores e também nas raízes. Todavia, a forma de utilização delas difere uma da outra. Isso porque no caso das folhagens, elas precisam estar frescas e ainda verdes para que a infusão possa aproveitar todo o conteúdo medicinal delas. Já as flores, estas também precisam ser usadas ainda frescas mas pelo método de emulsão. Enquanto que as raízes só devem ser aproveitadas pelo método de decocção.

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