Bardana
ORIGEM → Os gregos utilizavam essa planta como medicamento e, na Idade Média, foi muito usada no preparo de poções para várias enfermidades, como veremos em seguida. A Europa difundiu o seu uso, mas o Japão, com certeza, foi e é o seu maior consumidor, utilizando-a bastante na sua culinária típica. Aqui no Brasil, a bardana é cultivada com finalidade comercial, usada na alimentação, comercializada em feiras-livres e até em supermercados, geralmente anunciada como “GOBÔ”.OUTROS NOMES → Também é conhecida como: - erva-dos-tinhosos; - pegamassa; - carrapicho-de-carneiro e carrapicho-grande; - baldrana; - bardana-maior; - erva-dos-pega-massos; - gobô; - labaca; - lapa; - orelha-de-gigante; - pegamasso; - pegamoço.Em outras línguas: Latim: arctii lappae; - Inglês: burdock; - Espanhol: bardana; - Francês: bardane; Italiano: bardana maggiore ou lapp bardana ou lappola.COMPOSIÇÃO → Vitamina B1; - Cálcio; - Ferro; - Fósforo.Na raiz → - Proteínas; - Glicídios; - Fibras; - Cálcio; - Fósforo; - Ferro; - Vitamina A, B1 e vitamina C.Partes utilizadas → raiz de 1 ano (com a casca) – na culinária; folhas frescas, sementes, flores secas – nas indicações terapêuticas.VALOR ENERGÉTICO → 100 gramas de bardana, fornecem 82,4 calorias.MODO DE PREPARAR → As raízes podem ser cozidas e usadas em ensopados e feijões, por exemplo; - as folhas também podem ser cozidas e usadas como verdura.. Na raiz da bardana, o maior potencial energético está na casca, portanto ela não deve ser retirada, para que não se percam as suas potencialidades. Remova bem a terra, escovando, mas não descascando. Durante o cozimento, a coloração escurece, o que é normal, devido ao ácido tânico, uma substância sem sabor e inofensiva ao organismo. Para evitar isso, basta deixar a raiz de molho em água com algumas gotas de limão.INDICAÇÕES TERAPÊUTICAS → A bardana tem espantosa atividade terapêutica, sendo indicada como: - fortificante; - estimulante do sistema nervoso; - antiinflamatória; - analgésica; - estimulante do couro cabeludo; - útil no combate à bronquite; - calmante; - diurética; - antianêmica; - auxiliar no tratamento de cálculos renais e biliares; - normalizadora da glicemia em diabéticos, devido ao princípio ativo contido nas raízes (inulina) que estimula o pâncreas na produção de glicose. Partes da planta que podem ser utilizadas: Folhas: são esmagadas e aplicadas em forma de cataplasma (para doenças da pele, devido à sua ação bactericida).HOMEOPATIA → A tintura da raiz, dinamizada homeopaticamente, é empregada contra acne, furúnculo, eczema do couro cabeludo) e nos bloqueios do metabolismo.Contra-indicações e cuidados especiais → Não se recomenda sua aplicação terapêutica em crianças e pessoas com diarréia ou feridas abertas. Em pessoas sensíveis, pode haver irritação dérmica e/ou ocular. Eis mais um motivo para que não se faça auto-medicação, em hipótese alguma – a consulta ao médico ou a um naturopata devidamente qualificado é altamente recomendável.
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