Acariçoba
Também chamada de erva-capitão, esta planta da família das Umbelífera é rasteira e tem folhas crespas e grandes, flores esbranquiçadas, frutos pequenos e com duas sementes no interior, e todas as suas partes podem ser usadas medicinalmente. Normalmente cresce próximo das águas e é uma espécie de climas tropicais e subtropicais, podendo ser encontrada em solos arenosos, fuliginosos e ácidos.
É comum no Rio de Janeiro, e cresce espontaneamente em lugares úmidos e sombrios. No Jardim Botânico da cidade, pode ser facilmente encontrada e floresce no mês de setembro. Na Índia, recebe o nome de Brahmi, o mesmo nome do deus criador.
Indicação
Tem ação calmante, desobstruente, diurética, emética e age como um tônico cerebral. O suco da planta combate sardas e outras manchas de pele. Para uso externo e interno, usa-se o decocto da planta inteira em casos de afecções do baço, fígado, intestino, hidropisia, diarreia, reumatismo e sífilis. É também muito famosa por melhorar o funcionamento do cérebro, a memória e a comunicação entre os neurônios no córtex.
Como usar?
Em forma de cremes, pomadas ou a própria folha ingerida, podem ser usadas para complementar tratamentos da pele. Deve-se fazer uso da acariçoba somente com acompanhamento médico. Quando a forma de ingestão for em comprimidos, não ultrapasse 1g ao dia. Preparada em pasta, age como mastigatório, e na forma de suco auxilia no tratamento de sardas e outras manchas.
Contraindicações
A planta não deve ser usadas por gestantes. As folhas, em altas doses, são tóxicas para qualquer indivíduo. Neste caso, podem causar sintomas de envenenamento como atordoamento, fraqueza e vacilações das pernas e braços, enfraquecimento, nefralgia e sono. É um veneno narcótico, acre, próximo da cicuta, por isso a dose deve ser mínima. Se consumida frequentemente, pode ainda causar enxaquecas. A erva é proibida em alguns países devido ao seu perigo de envenenamento.
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